segunda-feira, 15 de novembro de 2010

I always love nothing

O nada, do nada cria, recria, empresta, devolve, e retorna a seu propósito: o nada.
É do nada que flutuações quânticas podem localmente criar a matéria.
É do nada que esse empréstimo energético é espontâneo, já diria Gibbs o "pai da energia livre".
Mas nada é de graça afinal de contas.
Portanto o nada se paga com sua moeda. Uma flutuação local e pronto?
Nada disso. Do nada se propaga uma força atrativa, convencionalmente negativa que faz o balanço termodinâmico numa expansão adiabática.
Daí a um turbilhão local de matéria nesse infinito geométrico não euclidiano é um passo no espaço-tempo.
Que no fim das contas, não é nada!