Me sinto repetido, repetindo. Repeteco mesmo!
Minhas idéias e pensamentos não são meus. Mas também não são de mais ninguém, pois todos que os possuíram de alguma forma nos deixaram ou nos deixarão.
Não me sinto mais a personagem principal dessa minha história.
Aparentemente não há estórias para contar, nem mesmo um autor que literalmente exprime suas impressões, ou que imprime suas expressões.
Não posso mais escrever por mim, por minhas opiniões ou ideologias. Não as possuo, não as detenho.
Escreverei então pelas idéias que cá estão sendo expostas ao caro leitor. Informações maquiavélicas que estão a deteriorar minha existência para que sejam expelidas pelo meu bulbo desenvolvido.
Memes egoístas e sem propósito aparente que serão replicados em cada veículo se tiverem a chance.
Enfim, a prerrogativa "Penso, logo existo" está fadada ao "Penso que existo!", ou melhor ainda "Acredito que penso, logo, acredito que existo!".
