sábado, 4 de dezembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

I always love nothing

O nada, do nada cria, recria, empresta, devolve, e retorna a seu propósito: o nada.
É do nada que flutuações quânticas podem localmente criar a matéria.
É do nada que esse empréstimo energético é espontâneo, já diria Gibbs o "pai da energia livre".
Mas nada é de graça afinal de contas.
Portanto o nada se paga com sua moeda. Uma flutuação local e pronto?
Nada disso. Do nada se propaga uma força atrativa, convencionalmente negativa que faz o balanço termodinâmico numa expansão adiabática.
Daí a um turbilhão local de matéria nesse infinito geométrico não euclidiano é um passo no espaço-tempo.
Que no fim das contas, não é nada!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dualismo retórico!

Mente e alma,
Alma e mente.
Neste jogo, alguém mente,
Mente a alma ou a alma é mente
Pois sim, quando se sente com a alma, a alma mente
Mas mente para si mesma, ou seja, a mente
É triste a mente mentir para si própria de que não é mente, mas sim alma,
E a alma, que não passa da mente mentirosa, é uma alma falsa, fruto da mentira de uma mente demente!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Yehudhah ish Qeryoth Superstar

"Oh my brother!
Here is my last kiss. Prove of my loyalty to thee.
With that kiss we'll gain the wolrd, the history, the hearts of poor.
Now your reputation and fame is guaranteed.
But I'd appreciate your thanks for my actions thanking me aloud for anybody hear."

"Sorry Yehudhah, I'm now the Messiah. I cannot do that.
You're only a piece in this game. You're my En Passant to the future.
With your treachery I'll live for two, maybe three hundred years.
Sorry Yehudhah, but you're Yehudhah ish Qeryoth, The Supertar"

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Logomarcas, estereótipos e ignorância

Siga Lótus, siga Jah, siga Javé ou até Jeová,
Leia o Corão, Avesta, Tipitaka ou Tanakh,
Crê em Krishna, Báb, Joshua, Nitiren ou Muhammad,
Seja crente, tenha fé que um dia o dia virá,


O julgamento, o firmamento e a purgação te salvará,
As cornetas, o hercólubus, a dimensão evaporará,


E essa carne a sua alma irá abandonar,


O mais estranho é que o homem não descansará,
Até a hora em que um gênio da lâmpada encontrar,
Pedir os três desejos e se regojizar,
Da sua fé vazia que tanto valor dá,


O homem, bicho estranho, quieto não sabe ficar,
Se coça e dá uma coça na razão, mas que pesar,



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vamo lá

Sejamos parnasos com o nosso querido bom velhinho
Não, não falo de Santa Claus ou São Nicolau
Também não me refiro ao vovô,
Me refiro àquele que te conforta na dificuldade
Que te ampara a saúde e é cheio de bondade
Que te consola na tristeza e perdoa a vaidade
Aquele Merlin, ou talvez até Houdini
Escapista e ilusionista
Tirando a fé da cartola
Vestida numa roupagem sôfrega, monetária


Sejamos audaciosos com a razão

sábado, 17 de julho de 2010

Imortalidade molecular

Crio-me no inóspito,  no estéril, no árido
Sou simples, ridículo, moléculo
Mas sou diferenciado dos demais
Copio-me, muto-me, seleciono-me
Filtro-me das impurezas probabilísticas
Caso-me a minha gêmea e transformo-me em um açúcar mais complexo
Sou flexível, maleável, incorporável, parasitário
Inicio uma escravidão molecular, histológica, anatômica, ecossistêmica
Domino o mundo material para uma simples finalidade: minha própria copiabilidade pela eternidade.

D.N.A

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A hipótese divina desmantelada

Um ser complexo é o produto final de um processo evolutivo
O universo primordial/primitivo não é dotado, portanto, de seres complexos, mas de formas muito primitivas
As eras de planck, bariosíntese, nucleosíntese e teoria expansionista agradecem

sábado, 22 de maio de 2010

Nihilis



Deus está morto.
fomos nós que o matamos

Assim Falou Zaratustra!

Quantização

Eu fui ensinado na escola para nunca começar uma frase sem saber o final da mesma
Cale-se e calcule
O anti elétron está aqui

Assim falou Dirac

Transvaloração ocidental

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original
Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana
Se minha Teoria da Relatividade estiver correta, a Alemanha dirá que sou alemão e a França me declarará um cidadão do mundo. Mas, se não estiver, a França dirá que sou alemão e os alemães dirão que sou judeu


Assim falou o linguarudo

Falling Apple

A gravidade explica os movimentos dos planetas, 
mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento.
Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito (just sad)
O tempo é uma ilusão produzida pelos nossos estados de consciência
à medida em que caminhamos através da duração eterna.
O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.


Assim falou Issac, vulgo idiota-que-não-sabe-valorizar-uma-mente-como-Leibniz Newton

Jogo de paciência

O facto capital para se notar é que o petróleo nasceu nas profundezas da Terra
Eu vi em um sonho uma tabela onde todos os elementos estavam no lugar certo. 
Foi preciso fazer apenas uma correção depois


Assim murmurou o rabugento Mendeleiev, vulgo Mendeleev

Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim

Fezes em putrefação são o mais perfeito modelo de como o mundo funciona
Vinhos, bares, noites são os companheiros do conhecimento
Sou muito mais que Celso


Assim falou Paracelso

Poliedros perfeitos num mundo simétrico e imutável


Eu venho da água da terra do fogo do ar
O resto vem da quinta essência, o éter, ou algo parecido
Em cinco esferas concêntricas tenho que me centralizar
O mundo eu faço somente com o pensar


Assim falou Aristóteles

sábado, 8 de maio de 2010

Lobascheviskyando...


Imagine um universo no qual você e todos são o centro.
Um universo então com infinitos centros, ou centro nenhum.
E cada centro visualiza os demais centros como periféricos.
Que as distâncias e velocidades relativas sempre aumentam.
E que este universo se expande cada vez mais e mais. E mais rápido.
Que olhando do seu centro você não vê além de poucas velas na escuridão.
Faróis do passado que indicam o futuro.
Imagine se isto fosse verdade.
Faltam imagens para imaginar e palavras para palavrear e visões para vislumbrar.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O sistema é nervoso


Muitas ramificações evolutivas,
Inúmeras conexões cerebrais,
Inter-ligações neurais,
Tantas distribuições altivas,
Finitas ações instantâneas,
Impulsos elétricos virtuais,
Sensações latentes universais,
Quantas medições errôneas,
Solícitas redes astrais,
Respostas instantâneas,
Sinapses fenomenais.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Calabi yau dimensions



Curvem-se diante das extensivas,
Recurvem-se perante as intensivas,
Imaginem um tempo imaginário,
Realizem-se num tempo real,
Venham dum senso comum medíocre,
Encolham-se em cordas bosônicas,
Esqueçam o quantificado ou "relatificado",
Esses conceitos já são quadrados,
Os novos, são videntes,
Prevêem o fantástico mundo de Bóson,
A Alice no país das p-branas,
Pósvêem a gravidade, massa , cargas e spins,
Potencializam o intelecto humano, são "maquiníficos" no infra e no ultra...mundo,
São músicos, violonistas em cordas de calabi yau,
Vibrações surgem por todas as áreas,
Terremotos dimensionais,
Furacões acadêmico-departamentais,
Abismos colossais,
Que suplantam o climatólogo, o astrólogo e o meteorólogo,
Como o mar e suas fossas abissais.

Classificações simétricas e caóticas no cerne filosófico


Sabemos o que perda significa muito bem. Sabemos classificá-la?
A pós perda é a famosa "perda" comum, à qual estamos acostumados quando não existe mais o objeto em questão.
A pré-perda não é diferente, muito menos deve ser diferenciada da pós-perda.
Sentimentalmente a última é mais "sensível", mas do ponto de vista da lógica (ciência tosca "destruída" por Kurt Gödel) ambas devem ser encaradas em pé de igualdade.
Pós-perda: senso comum de perda. Ocorre na ausência de algo que existiu.
Pré-perda: ocorre na ausência de algo que ainda não veio ao mundo.
A perpesctiva das duas depende somente do curso do tempo.
O sofrimento na perda se deve ao fato da não existência ou interação com o mundo daquilo que está ausente.
Independentemente da linha do tempo, as duas perdas devem ser "sofridas" igualmente, ou com a mesma intensidade e vazio.
A solidão é um estado que se caracteriza por qualquer de uma das perdas citadas acima. Não necessita da ordem do tempo para se manifestar, e, portanto, depende da maneira com que o "manifesto" será encarado.
Se não há solidão na pré-perda, isso se deve à escolha.
Simetricamente, a solidão na pós-perda é um estado que somente se manifesta pela escolha do indivíduo.
Cabe a si próprio uma autoavaliação a respeito dessa escolha e se esse estado o trará algum benefício.


Tudo bem, eu concordo, pós-perdi o controle disso.
Mas eu já o tinha pré-perdido antes de tê-lo.
A simetria não parece ser uma lei fácil de aceitar.
Prefiro a teoria do caos, ela se encaixa melhor em universos não determinísticos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os feijõezinhos colidiram!

É. Os nossos velhos e conhecidos raios canais de Goldstein,
Evoluídos a partículas puntiformes positivas providas de massa,
Que mais tarde foram divididos em dois "up's" e um "down",
Colidiram,
Finalmente fazem parte do cenário,
E mais,
São os pais das novas teorias, superparceiras, espaços-tempos e teorias de todos...

Um pequeno passo para uma máquina, um grande passo para a maquinicidade!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Padrão de Interferência


Mente, Humana, Demasiadamente, Mundana,
Desde o pequeno, Até o grande, Indecifrável e eloqüente, Membrana,
Em todas as histórias, É incerta, Em todos os n-versos, É incompleta,
Tenta matar o gato, Que está morto-e-vivo,
Cinqüenta por cento morto, Cinqüenta por cento vivo,
Com uma pistola de elétrons, Ela brinca,
Com os olhos bem abertos, Se intriga, Não pára,
O padrão de interferência, Se esvai,
O próprio próton em valência, Decai,
Aquela velha força fraca, Se destrói,
E o bóson mais querido, Corrói,
O super-espaço-tempo, Passa,
A nossa grande, vermelha, Colapsa,
A fria escuridão então, Abraça,
A desordem nos golpeia, A massa,
Macroestado desnorteia, E laça,
A grande cela do infinito, Sem graça,
Perde o sentido evolutivo, Amordaça,
A atrativa sem valor, Arregaça,
Rasga, Morde, Desgraça,
Enrugada e carcomida, Com raça,
Potente e cheia de brio, Realidade,
A ninfa feia do rio, Gravidade.

I see no God up here


A onipotência tem seu valor, mas é inexoravelmente falha.
Algo onipotente teria a potência infinita e criaria todo o tipo de coisa.
Mesmo uma coisa que este não tivesse potência para carregar.
A onipotência portanto é falha, ou melhor, inexistente.

A onisciência tem seu valor, mas é inexoravelmente falha.
Algo onisciente teria a ciência infinita de todo o tipo de coisa.
Na onisciência há uma interação com o universo, seja ela a mais simples, uma observação.
O universo "interferido" perde o seu padrão de interferência, sua soma de todas as histórias e torna-se "particular".
A onisciência portanto é falha, ou melhor, inexistente.

A onipresença já é mais complicada.
Ela tem seu valor e não é inexoravelmente falha.
Tampouco mentirosa.
Mas até aí, já estamos acostumados com o tecido do cosmo nos rodeando pra cima e pra baixo mesmo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Existencialismo cosmológico é a nova moda


Vamos filosofar sobre as geométricas formas que o universo pode ter
As geodésicas tetradimensionadas projetadas no "três-dê"
As eletromagneticidades do cosmo se desvanecendo no quantificado
As partículas imaginárias deste "ex-éter" desflogistificado
As equações matemáticas restritas sob a realidade
As ópticas da incerteza pairando sobre a gravidade
Os princípios e leis da termodinâmica
As maluquices da quântica mecânica
A seta do tempo filoentrópica
A teoria/hipótese antrópica
As explicações numa cadeira de rodas feita de casca de noz
Ou então numa cabeleira branca com uma língua atroz
Que tal lá atrás com uma maça sendo a protagonista
Ou melhor até, na teoria copernicista
Mas não, vamos à frente
Com siglas COBE e WMAP do universo que já foi quente
Quem é cético então que experimente, teorize
Ponha mais uma linha neste excerto e se faça gente, mentalize

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Surfin' Bird By The Trashmen

A-well-a everybody's heard about the bird
B-b-b-bird, bird, bird, b-bird's the word
A-well-a bird, bird, bird, the bird is the word
A-well-a don't you know about the bird?
Well, everybody knows that the bird is the word!
A-well-a bird, bird, b-bird's the word
A-well-a everybody's heard about the bird
Bird, bird, bird, b-bird's the word
Surfin' bird
Bbbbbbbbbbbbbbbbbb...

Papa-ooma-mow-mow, papa-ooma-mow-mow
Papa-ooma-mow-mow, papa-ooma-mow-mow
Ooma-mow-mow, papa-ooma-mow-mow

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Singular ou plural?


Muitos prevêem as singularidades
Que estão além de nossas capacidades
Sejam elas facultativas ou não
Impostas pelas ultra realidades
De dimensões elementares
Em multiversos complementares
Sejam então as pluralidades
Que não são poucas damas no salão
Tampouco maiores que um grão
No espaço-tempo são incógnitas
Em neo teorias, insólitas
Solícitas somente aos devaneios
Sabemos os seus fins, mas não os seus meios
Queremos mais, destruí-las com novas teorias
Queremos muito, muito além do que é experimental
E nesse além, transcender às dimensões superiores,
Como um círculo que se torna esfera,
E uma esfera que se torna algo ignóbil, débil, mental