quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ideologia, eu quero uma pra morrer!


"Existem idéias às quais val à pena morrer" D. Dennet

As idéias mais comuns entre estas são: comunismo, liberdade, totalitarismo, religião, paz, nacionalismo, deuses, etc...
Muitas refletem um bem comum, outras um bem individual.
O que deve ser compreendido é que nenhuma delas é benigna.

Ideologias são doenças!

São vírus que invadem a mente e se apoderam da razão.
Existem idéias às quais vale à pena morrer?
É lógico que o mestre Dennet expôs aquela frase ironicamente.
Idéias que corrompem a razão e inutilizam o senso crítico são devastadoras.
Idéias de extrema-direita-cristã como no caso de Anders Breivik, extrema-direita-islâmica no caso de WTC, extrema-esquerda-comunista na Rússia, extrema-direita-nacionalista na Alemanha, só causam dor, perdas, e sofrimento.

Mas, afinal, de onde surge uma idéia extremista de esquerda, direita, islâmica, cristã, nacionalista?
É óbvio que surge num tipo de sociedade sem questionamento, geralmente uma "sociedade sob um deus" como a do "Pai Bush" ou uma sociedade sob um homem escolhido por deus para guiar o povo.

Muitos dizem que Stalin era ateu. E de fato era. Afinal, um deus não pode acreditar em outro. A posição de liderança na Rússia sem pre foi considerada divina. Os tzares tiveram essa posição no império. Portanto, Stalin era ateu quanto aos outros deuses, mas não quanto a si próprio, e, com seu poder divino, assassinou milhares de devotos de outros deuses.

Hitler era católico, batizado e nunca renunciou ao seu batismo. Sua ideologia não era de toda católica apostólica romana, mas advinha dela junto com a do Arianismo, seita católica que era adepta ao ocultismo e o fato de que Jesus Cristo não era deus em pessoa, mas sim um enviado (um ariano), assim como a raça à qual Hitler julgava pertencer.

Nos outros casos, fica claro a influência da religião nos atentados (WTC, Anders Breivik, Cruzadas,etc).

É latente, nessas e em diversas outras atrocidades, que a religião tem um papel discriminatório e motivacional para que as sociedades entrem em conflito. É notório que em qualquer religião há as pessoas boas e más, mas a religião em si - em sua totalidade de conceitos, dogmas e obrigações - é prejudicial à razão e ao bem estar humano.

Esta declaração não é uma incitação à violência a religiosos ou à exclusão dos mesmos, mas sim um alerta à sociedade e uma visão que tem por opção uma política secular, sem interferência de grupos religiosos no poder.

A apologia é ao secularismo, que defende uma sociedade livre de preconceitos culturais, mas sem conveniência a grupos específicos, um Estado não atrelado a mitos, mas a fatos, não atrelados a apelações egoístas, mas ao todo e comprometido com a educação de todos.
Um Estado forte é o que menos interfere ou recebe interferência em preceitos culturais. Ou seja, é isento a essas questões.

"O melhor governo é o que menos governa", e o que é menos governado!

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