quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pulga atrás da orelha...

Talvez eu esteja levando a religião a sério demais. Talvez mais a sério que os próprios religiosos. Achei que as escrituras fossem encaradas como manuais severos, sem permissão a interpretação além do literal e explícito das linhas sagradas. E que, do contrário, as punições seriam eternas...
É nessas horas que me pergunto:
"O que um cristão católico ou protestante acha do deus do velho testamento?" (Afinal é completamente díspar do novo)
"Porque os judeus não aceitam Jesus como o Cristo?" (O velho testamento, proveniente da torá, não diz nada sobre)
"E Maomé? Criou uma religião nova aceitando os profetas das duas anteriores que são contraditórias entre si?"

Contradição é algo inaceitável numa doutrina. Os deuses têm sua origem em doutrinas religiosas. Se há doutrinas contraditórias, seus deuses serão falhos, portanto, não mais deuses que eu e você, meu caro leitor paciente. Se as religiões não conseguem nelas mesmas manter uma coesão em seus argumentos, são elas passíveis de questionamento, incluso o conteúdo espiritual abordado.

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